quarta-feira, 22 de junho de 2011

Meu livro...

     Bom dia! Estava tentando postar as fotos da comemoração de Yule (de ontem) para vocês, mas não sei o que está acontecendo que, mesmo tentando de tudo não consegui. Prometo tentar mais tarde.
     Bem, mas não tem problema, vou falar para vocês então, do meu livro. É, escrevi um livro! Na verdade desde os onze anos, histórias e mais histórias ganham forma e emoções em minha mente e, apesar de desde aquela época tentar pôr no papel, aquelas pessoas interessantes que habitavam a minha imaginação, não conseguia. Até tentava contar suas histórias, mas acabava por não acabar. Porém, no ano passado, resolvi assumir a wicca de uma vez por todas, pois é algo que estava dentro de mim, em minha essência, em minha alma e, a alma a gente não "arranca". Nega-la era negar a mim mesma, ao meu verdadeiro mundo. "E o que o livro tem haver com a wicca?" _ Você deve estar pensando. Pois é, tem tudo!
     Percebi que ao contrário do que muitas religiões pregam por aí, você não precisa ser um pobretão para venerar a Deus (ou aos Deuses). A riqueza, não tem co-relação com o "pecado". Pecado na verdade, é fazer mal uso do dinheiro. A harmonia consiste em você viver bem, em todos os aspectos da sua vida. Inclusive o financeiro. Então, resolvi pedir uma ajudinha financeira aos Deuses. Tanto pedi, tanto pedi que...
    
     Estava deitada no sofá da sala, uma tade, o sono começando a chegar. Então, neste estágio do sono, onde não se estar nem dormindo, nem em vigília... Na transição dos mundos, ouvi uma voz feminina. "Os números que você quer está na placa da loja ... , na Rua ..." _ Então eu pense: Eu estou sozinha em casa. Então quem está sussurrando ao meu ouvido? _ Virei-me apressadamente e, quase caí do sofá. Resultado: com o susto, esqueci de onde era a placa e de qual era a rua que ela havia falado. E então, eu me dei conta de quem havia sussurrado ao meu ouvido. Ela deve ter me achado uma boba. E se fosse galhofeira, certamente teria rido muito da oportunidade que desperdicei.
   Mas pensam que eu desisti? Não mesmo! Continuei pedindo uma forma de mudar de vida. Então, um certo dia, no trabalho, quando tudo estava tranquilo, peguei um papel e uma caneta e comecei a escrever o esboço de um diário, comecei a me transformar em outra pessoa, soltei as rédeas da minha imaginação e escrevi todo o primeiro capítulo do meu livro. Fluia como água de uma fonte de abundância. Como a cornucópia, com a sua fartura. Ao terminar, sentia uma felicidade resplandecente; mas era como se tudo o que deveria ser escrito naquele momento, já tivesse sido passado para o papel. Larguei a caneta e li com avidez tudo o que acabara de escrever. Fiquei emocionada. Não prateei, mas sorri. Sorri para mim mesma, para quem me ajudara a escrever e, enfim entendi. O meu pedido foi ouvido, e me foi dado a oportunidade da forma que eu tanto sonhara, mas que jamais tive coragem de executar. Escrever!
     Era incrível, a inspiração não cessava, como das outras vezes. Eu era cada personagem, com seus conflitos, suas alegrias, suas tristezas, suas desilusões, suas esperanças, suas paixões... E me deixei levar nas asas do anjo que praticamente me ditava (não entenda como psicografia, por favor, pois não foi). Havia momentos em que colocava os personagens em situações, que não me sentia capaz de os tirar; entretando, quando sentava-me para escrever, tudo tornava-se claro. Como uma história que já acontecera e, apenas precisava ser contada. A noite, quando a minha bebê já estava dormindo e, até mesmo o meu marido já entregara-se ao sono, eu sentava-me e lia aquelas páginas, com um misto de alegria, de surpresa e de satisfação. Meu coração enchia-se de agradecimento aos Deuses. Pois no livro, há coisas que me fora ensinado e que, depois em pesquisas, descobri que relamente fazem parte do mundo mágico dos iniciados. Então, houve um momento em que o espírito aquariano falou mais forte e, eu abandonei o livro, acho que por uma semana inteira. O antigo habito de deixar as coisas pela metade... Contudo, em uma manhã, entrei na segunda sala do arquivo, para guardar alguns documentos, quando ouvi nitidamente uma voz masculina atrás de mim. "_ O que você pediu, lhe foi dado. Por que não está escrevendo? Não desperdice a oportunidade!"_ Vocês podem imaginar como eu me senti? a surpresa foi tremenda. Fiz todo o meu trabalho e, ao terminar, sentei e fui escrever o meu livro. Pensam que fiquei um segundo sequer, me perguntando como continuar? Que nada, as palavras vinham tão rápidas e as emoções surgiam com uma velocidade que, as vezes os meus dedos não acompanhavam, na digitação.
     Terminei o livro em três meses, com todos os meus compromisso de trabalhar fora, mãe, esposa, dona de casa... Foi um tempo curto, não acham? E ele ficou lindo! Sei que pareço mãe coruja, mas é que ele ficou mesmo lindo. Até hoje, quando o tomo nas mãos para ler, agradeço aos Deuses pela inspiração maravilhosa. Registrei o filhote (é eu tenho o ISBN). E em breve, posto aqui alguma coisa dele para vocês verem que eu tenho razão, quanto a dizer o quanto ele é bom. Até um amigo meu, que a tudo critica, o achou muito bom! Para mim foi um super elogio. Estou dando os ultimos retoques, para deixar ele ainda mais interessante, para os que se interessam por ocultismo, e então ele estará disponível para quem quizer, aqui, no clube dos autores e em locais que indicarei aqui. 
 

3 comentários:

  1. Concordo plenamente com o seu pensamento. Realmente o dinheiro é a mola que move o mundo. Infelizmente, nos dias atuais, não poderíamos viver sem ele; porém, o que estamos vendo hoje é uma verdadeira simonia. Todas as religiões renderam-se a ele. Tornou-se objeto de adoração e, o "verdadeiro" deus desta época.

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  2. Valeu pelo comentário Gustavo. Infelizmente, hoje em dia, as pessoas realmente tem aproveitado-se da inocência e da boa fé alheia, para enriquecer; esquecendo-se de que, tudo o que fazemos, a Lei nos cobrará mais tarde. Afinal esta é a Lei do retorno... Do três vezes o três.

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