terça-feira, 7 de junho de 2011

Como Tudo Começou...

     Estudando ocultismo aprendi que o caminho é para todos, entendi que aquele que quiser descobrir os antigos mistérios e, dedicarem-se a entender os segredos do universo, todos eles lhes serão revelados. E é justamente por isso, que decidi dividir com vocês meus conhecimentos.     Todos que buscamos esta senda, temos um motivo. Alguns porque querem poder, outros amor, há aqueles que desejam dinheiro, e ainda há aqueles que buscam vingança. Mas todos, todos desejam erguer o véu do que lhe é desconhecido.     Comecei a minha busca porque sentia um vazio, algo que me fragilizava e, por mais alegre que eu parecesse ser, uma inexplicável tristeza roubava-me a tranquilidade do peito.     O meu primeiro contato com o "inexplicável", eu ainda era uma criança, tinha apenas oito anos e, naturalmente estremeci de medo. Foi o meu primeiro contato com os espíritos. Muitas coisas aconteceram e, mais a diante, lhes contarei sobre estes fenômenos que me ocorreram. Contudo, aos quatorze anos, entrei na parte da igreja católica, que denomina-se carismáticos. Conheci os Dons do Espírito e, tive a honra de experimentar dois deles.     Como podem imaginar, como todos os católicos carismáticos, também abominava tudo o que a igreja católica dizia ser anti-cristão. Os conflitos com o meu pai, simpatizante do cardecismo, apesar de não praticante, eram constantes até que...


1ª Grande Experiência:
     Aos quinze anos tive um sonho tão real e palpável, quanto qualquer experiência do plano físico que, me "despertou" da minha ignorância. _ Estava sentada na varanda de uma grande casa de campo. Não era o meu rosto, mas a certeza de que aquela jovem mulher de longo vestido azul, era realmente eu, chegava a ser aterradora. Vi então, um jovem homem, trajando roupas de modelagem antiga subir as escadas e aproximar-se de mim para dizer-me algo. Enquanto a cena desenrolava-se, como em um filme enevoado, ouvi uma voz feminina dizer-me: Vocês não ficarão juntos nesta vida. Pois praticaram iniquidades e devem pagar por elas."_ Despertei.     Um imenso vazio invadiu o meu coração e inundou a minha alma. Não lembro se chorei mas, daquele dia em diante passei a acreditar em reencarnação. Não porque me disseram para crer, mas porque não poderia duvidar do que vi.
     Me decepcionei com os membros do grupo carismático que frequentava. A hipocrisia foi algo que jamais suportei, portanto saí do grupo definitivamente.
     Dalí em diante, mais coisas aconteceram. Coisas que lhes contarei em momento mais oportuno. Darei mais um salto e lhes revelarei de quando comecei a me interessar por magia.
     Era o ano de 1999, ganhei um livro de uma amiga; um livro que mudaria a minha vida. Brida, de Paulo Coelho. Muitas foram as pessoas que leram este livro e volveram seus olhos para a Deusa Mãe, e eu fui uma delas. Então, comecei a "devorar" tudo o que se referisse ao universo wicca. Livros, revistas, sites... E apesar de estar tendo o primeiro contato com este antiguissimo conhecimento, nesta vida, sentia que ele me era familiar e então, só então, o vazio que atormentava-me foi preenchido.
     Por muitas vezes fraquejei e me afastei do caminho, e estes foram os momentos mais desoladores da minha vida. Pois era quando eu me afastava da Divindade, que o vazio retornava ao meu peito e a minha vida perdia o sentido maior. Então voltava ao regaço da generosa Mãe e Ela me confortava e me instruía, através dos sonhos.     Foram muitas as noites em que me vi descer as escadas de pedra de um castelo, sentar-me à mesa de uma biblioteca antiga, iluminada apenas por longas velas em castiçais e, um casal de meia idade, me ensinava coisas de um antigo livro enorme, que colocavam diante de mim. Podia sentir as páginas frágeis e amareladas, escritas com tinta e pena.
    Mais um pulinho...
     Aos vinte e quatro anos, ingressei na Gnose e, aprendi coisas valiosas, como a meditação tibetana, a transmutação, mantras, runas, elementais, viagem astral, cristificação, ciências ginas, entre tantas outras maravilhas que foram ensinadas pelos Grandes Mestres da Loja Branca do Quarto Caminho. Contanto, apesar de mágico e interessantíssimo, este não era o meu caminho. Pois o meu caminho tinha horizontes ainda mais amplos e, ainda que parecidos, no caminho que eu pretendia continuar trilhando, a mulher não desempenhava um papel secundário, mas de igualdade com o homem, senão, mais destacado, já que é maternalista: a WICCA. Entre ídas e voltas, saí definitivamente do grupo Gnóstico que frequentava; não sem sentir saudade.          Foi este um tempo de dificuldades, em que já casada, meu marido e eu enfrentavamos uma prolongada crise financeira. Resolvi então reverenciar os gnomos, com um jardim envasado no quintal pequeno, inteiramente cimentado, de nossa casa. Ofertava incensos, que lhes eram agradáveis e maçãs, que murchavam e não apodreciam. Denotando a presença desses elementais.     Um dia, porém, resolvi fazer um ritual reverenciando os silfos, que me são similares, devido ao meu signo (de ar). Fiz tudo direitinho e, para a minha surpresa, durante o ritual o vento começou a soprar, mais forte (era quase imperceptível, mas para quem aguardava alguma "manifestação" do elemental, percebia-se que não era natural), balançando as folhagens das árvores do quintal vizinho, sem que as chamas das velas sofressem qualquer alteração. Mas a minha surpresa maior aconteceu no dia seguinte. Estava vendo TV na sala, pela manhã, quando ouvi um barulho enorme no quintal, de coisas caindo. Imaginei que fosse o gato do vizinho, que houvesse entrado, por sobre o muro e estivesse fazendo baderna no quartinho que havia no nosso quintal. Saí correndo, abri a porta da cozinha e saí em disparada para o quartinho. Contudo nada havia de irregular, tudo estava em seu devido lugar e, não havia nenhum gato presente. Quando ía voltar para dentro de casa, próximo a porta, notei um pingo de sangue no chão e, ergui a cabeça para o teto, sem nada ver. Quando baixei a vista um pouco mais, levei um tremendo susto. Enroscada no varal, bem por onde eu precisava passar, havia uma serpente verde, de barriga branca, de uns trinta cm de comprimento. Fiquei aterrorizada; principalmente porque, quando dava um passo em direção a porta da cozinha, ela virava a cabeça nessa direção. Não podia passar a manhã toda alí, então, respirei fundo, me enchi de coragem e corri para a porta, abrindo-a apressadamente, entrando na cozinha e fechando a porta atrás de mim.Passei bons dias pensando naquilo, jamais havia aparecido serpente em casa, além do que, o barulho não havia sido nada. Só então me dei conta de que, poderia sim, ser obra dos gnomos, que segundo o que dizem estudiosos dos elementais, eles são bastante ciúmentos e pregam verdadeiras pessas, quando sentem-se contrariados.     Então galera fica o aviso, quando forem mexer com elementais, sejam cuidadosos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário